SER OU NÃO SER UM ASSESSOR DE IMPRENSA ASSALARIADO

Quando você começa a pensar em trabalhar  com jornalismo, é natural que a primeira escolha, ou a primeira busca seja em empresas de comunicação, empresas de mídia ou até empresas privadas que, por algum motivo, necessitem de um jornalista na equipe. 

Mas, logo de cara você vai notar que não é tão simples assim. Segundo uma pesquisa publicada no site Salários.com, feito em parceria com a Catho, maior empresa de contratação do país, o mercado de jornalismo teve uma redução de 25% na oferta de vagas. Além é claro, do próprio noticiário nacional que divulga, constantemente, cortes de salários e vagas. A mais recente, ao menos enquanto escrevo esse texto, foi a RedeTV que cortou 35% os salários dos jornalistas contratados. Também já foram alvo de reportagens outras grandes como Globo, Correio Braziliense, CNN, entre outras. 

Mas, se o mercado está retraído para quem já está empregado, como fica os jornalistas que estão em busca de um emprego? Embora isso pareça um cenário ruim, eu convido você a abrir a mente e os olhos e começar a analisar outras possibilidades. O jornalista, é quase sempre, um profissional com vontade de aprender, comunicativo, sabe escrever, é flexível e apesar de todas essas qualidades, na maioria das vezes, não sabe o potencial que tem para empreender e ganhar muito além do que a média salarial, sem depender de carteira assinada ou acordo patronal. 

 Claro que não há nada de errado em ser funcionário, mas, vamos abordar outros caminhos possível, além dos prós e os contras desse formato de trabalho em Assessoria de Imprensa.

Primeiro, os contras:

Quando você escolhe ser funcionário e bater seu cartão de ponto, vai ter que cumprir uma carga horária que varia, em média, entre 30 e 44 horas semanais. Isso significa, hora para entrar e hora para sair, e claro, dependendo da editoria você vai ter hora para entrar mas, sem horário para sair, como por exemplo, se você for trabalhar com eventos.

Outro ponto é a remuneração que também fica limitada a uma faixa salarial, geralmente, definida pelo Sindicato e muda muito de um estado para outro. Sem contar, como já vimos acima, os riscos de corte. 

Dá uma olhada nessa planilha sobre a média salarial de um jornalista nessas cidades. 

* (Dados salariais de Janeiro a Setembro de 2020 segundo pesquisa do Salario.com.br junto ao Novo CAGED, eSocial e Empregador Web)

Há quem almeje o famoso “teto salarial”, sem considerar o tempo para se chegar até ele, ou seja, você leva em média, de 15 a 20 anos de profissão para chegar ao topo salarial, e ainda assim, nem todos conseguem chegar lá.  

Tabela Teto Salarial *

 

Pode ser que quando você olhe para essa tabela de teto salarial de um jornalista que trabalha com carteira assinada (ou com emissão de nota, que agora é bem comum), pode parecer bom para você. Mas, e se eu te disser que com apenas dois ou três clientes, trabalhando como Assessor de Imprensa, nessas mesmas cidades, sem vínculo, com flexibilidade de horário, mobilidade, você é capaz de ter essa remuneração?

Eu não falo isso, eu vivo isso. 

Assim, se o seu sonho é começar trabalhando como funcionário em alguma empresa, minha sugestão é se inscrever no Linkedin e ficar de olho nas vagas disponíveis. 

Mas, se quiser alçar voos mais altos, eu sugiro assistir todos os vídeos do nosso canal Tô Muito AI no Youtube e ficar por dentro de como você pode trabalhar na sua área e faturar cerca de 5k por mês, além é claro, de dicas incríveis sobre o mercado de Assessoria de Imprensa. 

Para receber notícias e conteúdos gratuitos e exclusivos, clique e deixe seu email AGORA MESMO!

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *